A ligação entre os animais de estimação e seus donos é frequentemente intensa e especial. No caso de Amee Tomkins, que foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), essa ligação foi ainda mais especial.
Ela teve o apoio de Belle, sua cachorra da raça Pit Bull terrier, durante o seu primeiro parto. Belle foi o primeiro animal autorizado a entrar em um hospital.
Amee, que mora na Inglaterra, também enfrenta ansiedade e ataques de pânico, e conta com o apoio de Belle, que tem apenas 2 anos de idade. Mesmo sem entender completamente, Belle desempenha um papel fundamental na vida de sua tutora, pois consegue acalmá-la quando necessário. Amee conta que sem a presença da cadela, nem consegue sair de casa.
A gestante já está acostumada com a ajuda do animal, que a acompanha em suas atividades diárias. Durante as consultas e exames de Amee, Belle esteve sempre presente, inclusive em momentos delicados, como quando Amee desenvolveu uma pancreatite gestacional. Depois de tentar engravidar por 12 anos, Amee finalmente se tornou mãe de Olly em março deste ano.
No dia em que o bebê nasceu, Belle esteve presente e esperou pelo parto no quarto reservado para a família. O hospital esclareceu que permitiu a entrada do animal no ambiente para proporcionar o melhor para a gestante. "Cães de assistência não são incomuns em ambientes hospitalares, e nós fazemos o possível pela saúde dos nossos pacientes", afirmou o hospital Milton Keynes em comunicado.
A mãe de primeira viagem celebrou o nascimento do filho e a presença de Belle nesse momento memorável. "Assim que Belle viu o bebê, ela o cheirou e deu uma lambidinha no rosto para recebê-lo. Foi o melhor momento da minha vida ver minha linda menina, que me abriu o mundo, conhecendo meu menino milagroso", disse Amee.
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